Rondônia
Operação Lei Seca prende ao menos 22 condutores por embriaguez ao volante em Porto Velho
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As blitzes montadas para a Operação Lei Seca – Trânsito Vivo, realizada entre a noite de sábado (7) e a madrugada deste domingo (8), em Porto Velho, prendeu pelo menos 22 pessoas por embriaguez ao volante.
A ação foi organizada pela Companhia Independente de Trânsito da Polícia Militar, em conjunto com equipes do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO).
De acordo com ocorrência policial, ao todo, os agentes flagraram cerca de oito motoristas embriagados na Avenida Amazonas, um na Campos Sales, um na Avenida Mamoré e seis nas avenidas 7 de Setembro e Pinheiro Machado. Todos os presos foram levados à Central de Polícia.
Entre as abordagens, há um vendedor, de 24 anos, que foi preso por dirigir embriagado. A abordagem aconteceu por volta das 2h da madrugada deste domingo, na altura da Avenida Pinheiro Machado.
Na ocasião, o rapaz foi submetido ao teste do etilômetro, que resultou em 0,65 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Além da embriaguez, o condutor estava com o documento do carro atrasado.
Na Avenida 7 de Setembro, um vigilante, de 44 anos, também foi abordado e preso por embriaguez pelos agentes. O homem, que seguia para a área central de Porto Velho, fez o teste do etilômetro, que acusou 0,75 mg de ar expelido.
Já na Campos Sales, um idoso, de 62 anos, foi preso pelo mesmo crime. O teste do etilômetro do condutor acusou 0,62 mg.
Para a chefe do Registro Nacional de Infrações (Renainf), do Detran-RO, Andressa Sansão, a situação ainda é crítica.
“A ação aqui em Porto Velho acontece há seis anos e o número de multas aplicadas e prisões em flagrante continua alto. Isso é muito triste”, lamentou.
Com objetivo de inibir as prisões, a chefe do Renainf informou que os agentes incentivam os motoristas que são abordados e que não estão embriagados. “Nós costumamos parabenizá-los. Nosso objetivo de ir às ruas é de não encontrar condutores embriagados e prendê-los”, ressaltou Andressa.
Lei Seca
Segundo o Detran, é crime quando o motorista é flagrado conduzindo veículos com índice de álcool no sangue superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido ou 6 decigramas por litro de sangue.
A pena de detenção pode variar de seis meses a três anos, multa e suspensão temporária da carteira de motorista ou proibição permanente de obter a habilitação. O Código de Trânsito Brasileiro estabelece multa de R$ 2.934,70, além de sete pontos na carteira.
Os condutores também têm a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) apreendida. Se o motorista tiver cometido a mesma infração nos 12 meses anteriores, o valor da multa é dobrado.